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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

O quinto dos infernos

Nós, brasileiros, sofremos com a arrecadação de impostos desde que o Brasil ainda nem era o “Brasil” que a gente conhece, independente de Portugal e democrático. Aqui sempre existiu o recolhimento exorbitante de impostos, e estes nunca se transformaram — ou se transformam, nos dias de hoje — em melhorias fundamentais para a população. Os serviços públicos até que melhoraram muito nos últimos anos, mas ainda é muito pouco perto do que dá para fazer se eliminarmos a corrupção e a gritante sonegação. Mas não vamos falar do “hoje”, e sim da época do Brasil colonial, quando a Metrópole portuguesa cobrava muito, nunca ajudava no desenvolvimento da colônia e ainda reclamava que ninguém queria vir para estas terras d’além-mar para trabalhar. Vais produzir? Tens que pagar, ó pá! Desde quando o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias , lá em 1534, que cobra-se imposto por aqui. Os primeiros corajosos que se aventuraram a desbravar o litoral e o interior em busca de boas terras para pla...

Os 300 que eram 4.000

Grécia, 480 a.C. Os persas, comandados por Xerxes , atravessaram o Helesponto — o Estreito de Dardanelos — e marcharam sobre a Grécia com o objetivo de invadir Esparta. Os espartanos, não interessados em servir aos persas, resistiram bravamente naquela que pode ser considerada uma das cinco batalhas mais heroicas da Antiguidade: a Batalha das Termópilas. Porém, diferente do que é mostrado no filme “300”, dirigido por Zack Snyder e adaptado da HQ homônima concebida pelos talentosos Frank Miller e Lynn Varley, Esparta não resistiu apenas com 300 homens. Mas antes de explicar a batalha, vamos falar um pouco sobre a cidade-estado Esparta. Inicialmente habitada pelos pelasgos, a região foi invadida pelos aqueus e posteriormente conquistada pelos dórios. Esparta foi fundada aproximadamente no século IX a.C., e com o passar dos séculos os espartanos foram se aprimorando cada vez mais na arte do combate. Inicialmente, eles estavam preocupados apenas com suas defesas contra os aqueus que não a...

Pombos de Guerra

A comunicação entre tropas no campo de batalha e seus superiores nos quartéis e nas bases é tão importante quanto a munição que os soldados carregam, entre outros suprimentos de guerra. Saber onde atacar com artilharia pesada e, principalmente, saber onde NÃO atacar, evitando o fogo amigo, é fundamental. Mesmo hoje em dia, com a comunicação facilitada por satélites, rádios cada vez mais potentes e o GPS, de vez em quando um grupo de soldados acaba sofrendo por alguma falha de comunicação. Ou então são os civis que sofrem com o “erro de mira” dos combatentes. Imaginem então como era a situação das tropas na Primeira Guerra Mundial, quando os rádios ainda não estavam lá muito desenvolvidos e os telefones no campo de batalha podiam sofrer cortes nas linhas — sim, o inimigo pegava um alicate e literalmente cortava a comunicação. Só de imaginar uma linha telefônica sendo puxada no campo de batalha de acordo com o avanço ou recuo das tropas já é uma ideia bem esquisita, concordam? E o tel...