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Mostrando postagens de novembro, 2016

As Guerras Púnicas

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Aníbal (ao centro) conduzindo seu elefante no meio da batalha. As Guerras Púnicas[1] foram uma série de três conflitos deflagrados entre romanos e cartagineses pela hegemonia do Mediterrâneo que durou, ao todo, mais de cem anos — entre 264 a 146 a.C. — e teve como desfecho a destruição da cidade de Cartago e a submissão do território cartaginês em província romana. Mas porque Roma e Cartago chegaram às vias de fato a ponto de iniciar uma guerra? Primeiro vamos falar um pouco sobre a expansão territorial romana e o comércio do Mediterrâneo na época. A expansão romana Após a revolta dos patrícios romanos[2], que levou à deposição do rei Tarquínio e a fundação da República em 509 a.C., Roma gradativamente ampliou seu território até o início do século III a.C., quando começou a esbarrar nos interesses comerciais de Cartago. Nesta época a cidade de Cartago era a maior controladora do comércio do Mediterrâneo, transportando e comercializando a maioria dos produtos de toda a região. Pelo

A Lei Áurea “libertou” os negros. Mas não trouxe igualdade na sociedade brasileira…

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Sessão do Conselho em que a princesa assinou a Lei Áurea. Dia 13 de maio de 1888. A princesa Isabel, nas atribuições de regente do Império do Brasil — o imperador D. Pedro II estava viajando -, sancionou a Lei Áurea e acabou formalmente com mais de 300 anos de escravidão no país. Após muitas pressões externas — leia: “ pressões da Inglaterra ” — e internas, lideradas pelos grupos de abolicionistas brasileiros que existiam na época, os escravos tiveram, enfim, sua liberdade oficializada em uma lei que proibia o cárcere e o trabalho forçado. É verdade que o governo imperial sancionaria a lei de qualquer forma. A pressão, principalmente da Inglaterra, estava insustentável e o governo imperial ia ceder mais cedo ou mais tarde. Dizem até que D. Pedro II teria cochichado no ouvido da princesa Isabel momentos antes de sua partida para o exterior, autorizando a filha a sancionar a lei em sua ausência. Verdade ou não, o fato é que a Lei Áurea acabou formalmente com um processo exploratório qu

Os Incas

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O Império Inca teve início por volta do ano 1200 e teve sua existência como um Estado-nação até o ano 1533, quando os espanhóis comandados por Francisco Pizarro conquistaram Cuzco, a capital, e executaram o imperador Atahualpa. Ao lado, mapa aproximado do Império Inca. A máxima extensão do império incluiu terras onde hoje encontram-se os países do Chile, Peru, Bolívia e Equador. Como uma sociedade essencialmente agrícola, os incas desenvolveram um modo de plantio em degraus , aproveitando ao máximo o relevo acidentado das montanhas para a irrigação. Descendentes dos mochicas, que nunca tiveram um império estabelecido, a partir do Peru os incas construíram o império baseado na influência política e nas técnicas de cultivo, construção de templos, estradas e campos irrigados. Em 1533, a área de influência e a grande quantidade de guerreiros sob o comando do imperador não foi suficiente para deter os avanços dos conquistadores espanhóis. Além disto, os incas acabavam de sai